Quando te encontro

Encontros furtivos bares musicas e poesia

Tão bom e envolvente como um sonho de valsa

Tudo ali flui. Juntos e nem sabemos o porque

Amizade poderosa que toca como uma sinfonia 

Agarramos nossas mãos e ficamos sem saber 

Como que dando suporte e vida a historia do outro

A companhia é proveitosa fora de lá é mundo cinzento

Ficamos nas conversas copos de Chopp e olhares de querer 

Desta amizade que escondemos como proibida

Sem julgamento grandes confissões e historia vividas. 

Aut. M. Sidral Del Moro 

Uma sexta

Uma Sexta- feira diferente regada a vinho
Muitos beijos a paisagem única testemunha 

Casas, ladeiras se delineava declinadas

Olhávamos a cidade lá embaixo, linda iluminada 

Um leve chuvisco ruas solitárias era sexta feira 

Nada podia ser mais romântico neste lindo encontro

 Amigos apaixonados procurando novas emoções
Éramos nós, nosso tempo experimentando sensações

Nada importava os pessoas que passava o barulho dos carros 

Os beijos os abraços com sabor de quero mais, que delicia .  

Aut. M. Sidral Del Moro 

Família

Entro na cozinha cheirando panqueca
Papai dedicado fazendo panquecas de carinha
Para agradar seu filhinho que olhava sorrindo
Só mordiscava as panquecas mais docinhas
Oferecia com suas pequenas mãozinhas
Para vovó que dizia menino sapeca muito lindo

*****
 Será sempre assim, no presente e no passado
Sejam panquecas, bolinhos de chuvas ou bolos caseiros
São como rituais, permanecem por todo sempre.
Parecem coisas comuns ou corriqueiros
Mas não. São laços que a todo custo queremos manter 
Porque o que aproveitamos na juventude.
 É a infância de nossos filhos.

*****
 Feliz é aquele que doa sua juventude para viver fases
Ver seus filhos crescerem cresce também  suas esperanças
Acolhendo-os do frio da chuva alimentando seus sonhos 

Sabendo que suas almas livres levam nosso DNA

O tempo passa e pais e filhos viram as paginas
Nós os pais incentivadores á seguirem seus caminhos.
Outro ciclo que se fecha, não há perda todos ganham
Não há rompimento são series sempre novos episódios
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Aut. M. Sidral Del Moro 

Ninhos Vazios

🙇

As manhãs são de total irreverencia...diferentes
Ouço as folhas dos coqueiros se batendo ao vento
O vento revolto não para, a natureza viva se manifestando
Acordada na cama me viro e fico um tempo meditando

Por entre as fresta do quarto entra a claridade
  Reparo que neste lugar tudo continua no mesmo espaço
O sol brilhava lá fora me lembrava eventos passados
Dos cafés de manha com meus filhos na mesa posta.  

Agora estou neste lugar sozinha pedindo a Deus proteção
Entre lagrimas recolho as melhores memorias de luz
Distante ferida e amargurada me ponho em oração
Vivo cada dia...levanto-me procuro ser menos infeliz

Aut. M. Sidral Del Moro