quinta-feira, 2 de julho de 2020

Sair Da Caixinha



Sempre que a vida me pede um pouco mais sou complexa.
Me perco, me acho, enlouqueço, ora equilibrada ora inquieta
Preciso de mudanças, recomeçar sem medo ,
Afastar meus sofrimentos, escutar os sussurros das estrelas  
Trocar de caminhos apenas os que me levam a lugares incríveis
Ter a sensibilidade de sentir o perfume das flores
Nestas viagens de coragem  voltar  com novas ideias 
 Como Alice no pais das maravilhas, projetos loucos e bons

Mas quem disse que é fácil mudar? Sair da caixinha 
Minhas mudanças iriam começar mudar do meu apto. Desisti 
Mudei de quarto mudei do lado da cama, limpei as gavetas!
Vou testando opções. O mundo não nos deixam muitas escolhas 
Tocando a vida eu fico contando minhas historias 
Compartilhando problemas vivendo sonhos 
Sonho só meus, Observando o derradeiro por do sol   

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Chega a lua cheia, minguante crescente lua nova todas estação
Escondidos aparecem os chuviscos de Outono o Sol fica tímido
As nuvens densas o tempo continua nublado cinzento frio
Dentro de casa feito uma mendiga eu, com muitas as roupas  
todas que me agasalham.  Porque a friagem vem do coração.  
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Ate os desertos tem sua beleza sua liberdade seus oásis
Peço desculpas por não ser a lua cheia com toda luminosidade 
Ou as vezes não ser tão alegre como gostaria de ser
Peço desculpas por não saber dar a mim mesma, as respostas
elas existem.  Estou na penumbra não as enxergo minha alma dói


M. Sidral Del Moro 

quinta-feira, 7 de maio de 2020

Tempos Ruins


Enquanto uma realidade se criava ao meu redor 
Tudo que era normal de repente perdeu a graça
Este tempo perdido sem sentido ou sem conteúdo
Amedrontados cada um no seu canto isolados 

 Enquanto uma realidade se criava ao meu redor 
Os lugares ficaram vazios ocupados por fantasmas 
Silenciosos só resta reflexos de historias esperançosas
Passamos uns pelos outros camuflados mascarados

Pra que serve os sonhos os desejos as fantasias
O mundo ficou atemporal de repente todos são iguais
Proibiram os abraços aperto de mãos dizem é nossa proteção

Pra que serve as paisagens se te obrigam a olhar sozinha
Onde estão todos? Em seus lugares plantando sonhos 
Esperançosos que tudo passe, tomara que nos reconheçamos
quando tirarem as mordaças
  

Aut. M. Sidral Del Moro 

segunda-feira, 30 de março de 2020

a visita ll



Como a flor do vale que adormece ao vento:
Sobre o leito de flores reclinada.
Só nos resta chorar lagrimas de lamento.

Agora estou triste...Anjos das previsões
Nossa vida esta virando um trem parado
Acorda a natureza. 
Venta o bem nos cantos da terra  
Por que nosso Deus está irado.


 Aut. M. Sidral Del Moro.



Fores Mortas


🦰
Neste deserto de cactos resistentes
Meus sentimentos as flores 
Que murchando morrem lentamente

  Pobres coitadas.

Aut. M. Sidral Del Moro 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Rendas


 Rendas desbotadas 
de sol a sol 
Encardidas
penduradas 

Eram preciosidades bordadas 
Fio a fio esquecidas no varal


Aut. M. sidral Del Moro

sábado, 15 de fevereiro de 2020

Destinaria de um poema aberto

Vou abotoando nas emoção as escolhas que faço
  Quero todas pra mim, todas as quero levar
 Que seja pela admiração amor ou inteligência
  Seja como for, levo-as viva como o tempo 

 Recuso as vínculos que me acorrentam. A lugares
 ou má sensações. Na minha bagagem apenas Eu
Temo em afirmar o tempo é um mensageiro malvado
Chega como sol a lua trazendo sonhos frustrados.

  Sigo o coração com as momentos que me pertencem
 Onde minha paixão me leva?. Talvez á um paraíso poético!
 Que a vida me surpreenda de muitas forma neste translado
  Sou o que tenho o que possuo, sou um poema em aberto

  Como o rio que flui sempre haverá muitas memorias
 Uma nova coleção de historias contos sentimentos
  Nova coleção de pecados, de dores ou tragédias
  Vou tecendo teias, teço até romances tensos proibidos.

Aut. M. Sidral Del Moro 

domingo, 26 de janeiro de 2020

Um Aceno a vida


O tempo generoso lhe premiou com seu jeito de menina
 Mas a vida lhe cobra muito...Já é uma mulher vivida
 Sonhadora?...Sim! Quando sonha sonho alto
 Acena para a vida como flores arvores florida

 Ah se pudesse parar o tempo apenas por alguns dias
Todo dia mais um dia esse tempo implacável não perdoa
A amargura nubla sua beleza, tornando-a invisível
Precisa procurar nas coisas boas e belas
 curar feridas

 Quer se expressar em poemas letras ou gritos
O silencio consome sua mente desvairada
 Fica no vazio do seu céu,. Jaz uma esquecida
Ilhada nas ideias e palavras acidas ultrapassadas

Vive como vitima desajustada com idade avançada
O tempo a largou no vácuo foi por outros caminhos
Não pode acompanha-lo foi-se como vento
Está enlouquecendo, encolhida sem cor, inacabada.

Aut. M. Sidral Del Moro 

Nossa vida feita de escolhas

Em nossas escolhas o pior que pode acontecer é nada  Porque somos responsável pelos critérios das escolhas  Somos responsável pela vida que ...