terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

história de desapego sem cor


Neste silêncio angustiante do meu coração
De tão intenso e sutil, sinto estranhos calafrios
Revejo meus monstros, grandes e vazios
E me sinto consumida com na confusão

Me vejo numa jornada de desamor
Vivo de pedaços, de migalhas e lamentos
Livro de uma história de desapego sem cor
Sem culpa me abandono neste tormento
E a verdade me olha como um predador

Do amor só sobram as manhãs quentes
Do amor só vivo das migalhas, eu relato
Antes como filha, irmã ou adolecente
Depois, como adulta vivida e experiênte
Reconheço, insisto não disfarço  
O amor nunca me quis completamente


2 comentários:

nita disse...

Nossa ,que poesia linda!!!Parabens.

joão Bosco disse...

Como disseste, é realmente um poema digno de se ler.

abraços.

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