sábado, 30 de julho de 2016

Apenas reflexão


Ao apertar as vista para mirar o horizonte
Tudo opaco até os pensamentos escaparam 
Atordoada observo minha vida de ontem 
Inevitável o passado e o presente se juntaram 

A angustia me consome com intenso clarão
Me solto feito um pano transparente jogado ao vento 
Sinto minha mente como uma noite riscada em carvão 
Impedindo-me de enxergar; Minha alma implora alento

Saio a vagar procurando sonhos no tempo
Nem sei onde! se numa caixa embrulhada  
Ou num velho relógio deixado ao relento
Ou talvez numa gaveta antiga abandonada

Procuro nada encontro, só vazios pensamentos
Vou do que sobrou como uma rainha sem trono
Sem opção deixo minha alma sair a favor do vento
A procura de um gota de esperança sem dono.


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