Tudo opaco até os pensamentos escaparam
Atordoada observo minha vida de ontem
Inevitável o passado e o presente se juntaram
A angustia me consome com intenso clarão
Me solto feito um pano transparente jogado ao vento
Me solto feito um pano transparente jogado ao vento
Sinto minha mente como uma noite riscada em carvão
Impedindo-me de enxergar; Minha alma implora alento
Saio a vagar procurando sonhos no tempo
Nem sei onde! se numa caixa embrulhada
Nem sei onde! se numa caixa embrulhada
Ou num velho relógio deixado ao relento
Ou talvez numa gaveta antiga abandonada
Procuro nada encontro, só vazios pensamentos
Vou do que sobrou como uma rainha sem trono
Sem opção deixo minha alma sair a favor do vento
A procura de um gota de esperança sem dono.
Ou talvez numa gaveta antiga abandonada
Procuro nada encontro, só vazios pensamentos
Vou do que sobrou como uma rainha sem trono
Sem opção deixo minha alma sair a favor do vento
A procura de um gota de esperança sem dono.
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