quarta-feira, 11 de setembro de 2013

prosa poética dos meus devaneios


Tarde completamente primaveril sinto uma brisa leve
Do meu apartamento olho a janela e vejo muitas janelas
Da janela de incontáveis mundos de outras pessoas
Com olhares espalhado aguardando o por do sol

Da minha janela
Vejo ruas estreitas cruzadas e movimentos
de pessoas apressadas
Rua inacessível como as veias do meu corpo
Sinto a vida e  ponho sentimentos em tudo.

Até em paredes de concretos
Das coisas por baixo das pedras
E dos seres que por lá  vivem
Vejo horizontes nevoados se distanciando
vários tons verde cinza em camadas densas
 Riscando linhas norteando as rotas das estradas
Que logo depois desaparecem no profundo invisível
Expondo-as a imensidão do nada

Da minha janela  sinto tudo...

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