Do meu apartamento olho a janela e vejo muitas janelas
Da janela de incontáveis mundos de outras pessoas
Com olhares espalhado aguardando o por do sol
Da minha janela
Vejo ruas estreitas cruzadas e movimentos
de pessoas apressadas
Rua inacessível como as veias do meu corpo
Sinto a vida e ponho sentimentos em tudo.
Até em paredes de concretos
Das coisas por baixo das pedras
E dos seres que por lá vivem
Vejo horizontes nevoados se distanciando
vários tons verde cinza em camadas densas
Riscando linhas norteando as rotas das estradas
Que logo depois desaparecem no profundo invisível
Expondo-as a imensidão do nada
Da minha janela sinto tudo...
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