quinta-feira, 3 de junho de 2010

Sem lenço e sem documento

NAS MANHÃS...



E é assim que as coisas vêm tomando um caminho único. E levantamos com a cara amassada de manhã, percebendo que estamos vivos e que só estávamos desligados. È então neste segundo que o cérebro carrega as informações adormecidas – despertando-as do sono profundo. Lembramos de todas as coisas que nos deixam felizes e tristes. Todas as preocupações, todos os fardos, todos os momentos belos, agradáveis. O dia anterior, o dia antes do anterior...


Queria que nesse momento tocasse automaticamente uma música. Justamente naquele momento em que se levanta e se senta na cama, ainda sonolento. Queria que fosse uma daquelas músicas belas de filme antigo.
 Eu iria à janela, veria que a chuva estava caindo forte lá fora há algum tempo, encharcando a árvore frondosa que fica do outro lado da calçada.  Respiraria fundo e sentiria os pulmões enchendo-se do ilusório cheiro de terra molhada que vem do asfalto.


Seria então que meus olhos se levariam para a cama, eu veria o corpo adormecido, sereno. Minhas expressões enfim des-enrijeciceriam e me deitaria novamente para voltar a dormir.
 
 
Texto da internet 03 de junho 2010

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